Servioeste na mídia
Revista da área ambiental busca expertise da Servioeste
Deivid de Oliveira, Diretor Operacional da Servioeste, concede nova entrevista à Revista Meio Ambiente Industrial.
Deivid ressalta que a experiência de 21 anos no ramo de resíduos de saúde e os constantes investimentos em tecnologia, gestão de pessoas, treinamento e capacitação de colaboradores e clientes, mantém a Servioeste na vanguarda e preparada para situações de crise.
A matéria sobre as lições da Covid-19 foi publicada em fevereiro deste ano.
Confira entrevista completa.
Revista Meio Ambiente Industrial (RMAI): Quais principais lições que a empresa tira desse momento?
Deivid de Oliveira: Percebemos que estar próximo do cliente, facilita a capacidade de adaptação e resposta a diferentes situações. Acertamos também quanto ao robusto investimento em tecnologia avançada, gestão de pessoas, treinamento e capacitação de colaboradores e clientes. Estas ações foram fundamentais para enfrentar a pandemia.
RMAI: Como a empresa está se preparando para o pós-pandemia e quais são as perspectivas para 2021?
Deivid de Oliveira: A pandemia e seus reflexos se estenderão ao longo de 2021. Estamos preparados para lidar com ela o tempo que for necessário. A busca pelo aprimoramento dos serviços prestados, desde a coleta até a destinação final, é uma constante na Servioeste. Nosso foco é tornar os serviços cada vez mais ágeis e seguros para o nosso cliente e para a sociedade.
RMAI: Com a Covid-19 a demanda por serviços em gestão de resíduos da saúde foi extremamente pertinente. Como a empresa se estruturou para atender as especificidades trazidas com a pandemia para a gestão de resíduos?
Deivid de Oliveira: A Servioeste atua há 21 anos na gestão de resíduos da saúde, portanto, a experiência fez toda diferença neste momento. Como atuamos em todo o Brasil, vivenciamos realidades distintas, o que nos traz muito conhecimento e rápida capacidade de resposta. A prestação dos serviços foi tratada em conjunto com os grandes geradores. Estivemos ao lado deles, acompanhando a instalação de hospitais de campanha e pontos específicos para atendimento. O contato contínuo aliado à percepção das necessidades do gerador, garantiram agilidade em todo processo. Investir em TI foi fundamental para alcançar a excelência na prestação de serviços. Melhoramos a interligação dos sistemas de gestão de operações, coleta informatizada e rastreamento da frota. A estrutura da empresa foi mobilizada para atender ao aumento da demanda. Investimos também na aquisição de veículos, modernos EPI´s e na contratação de novos colaboradores para área operacional. Pela abrangência e agressividade do vírus, o primeiro passo tomado foi o reforço quanto à proteção individual, seguindo os protocolos estabelecidos pelos órgãos sanitários. Elaboramos manuais e capacitamos as equipes administrativa, comercial, operacional e oferecemos cursos aos geradores.
RMAI: Em complemento à pergunta anterior, é possível a empresa já calcular o aumento da demanda por serviços (gestão de resíduos na área da saúde) nesse período de pandemia?
Deivid de Oliveira: Nossa demanda cresceu em torno de 20% entre abril e outubro de 2020, em todos os sete estados de atuação do Grupo (RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG).
RMAI: Houve muitas adaptações para atender esses quesitos, mantendo o propósito de oferecer um serviço sustentável, que não impacte o planeta e ainda obedeça às recomendações sanitárias? Poderia citar algumas mudanças e se estas serão adotadas permanentemente?
Deivid de Oliveira: A gestão de resíduos de saúde, independente da pandemia, já demanda cuidados especiais em todos as etapas do ciclo. Com a chegada do vírus, intensificamos as orientações aos geradores para que sigam rigorosamente as normativas vigentes, redobrando cuidados nas etapas de segregação e acondicionamento dos resíduos provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou confirmados de covid-19. Nossa equipe técnica capacita os geradores (secretarias de saúde, empresas, hospitais, universidades) constantemente, levando em conta a legislação e alternativas para minimizar custos, impactos ao meio ambiente e reforço quanto ao correto manejo de resíduos. O treinamento permite que o colaborador compreenda todo o processo de gestão: segregação, acondicionamento, identificação, armazenamento, coleta interna e externa, transporte, processos básicos de tratamento dos resíduos como autoclavagem, incineração e disposição final. Os resíduos produzidos por serviços de saúde apresentam alto risco de contaminação por conterem agentes biológicos infecciosos. A gestão inadequada pode causar acidentes de trabalho, expor a comunidade, prejudicar a qualidade do solo, contaminar lençóis freáticos e aquíferos, e impactar na saúde humana e animal. É crucial que os resíduos provenientes do atendimento a pacientes sejam tratados para que não se tornem também um canal de transmissão de doenças.